segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Testando outros sistemas operacionais móveis

Sempre que posto aqui no blog, falo sobre iPhone, iPod touch e/ou iPad.


Hoje, vou fazer diferente.


Andei testando outros sistemas operacionais, o Android e o Chrome OS (por meio de máquinas virtuais), e colocarei as minhas impressões aqui.


Android


O Android foi desenvolvido pelo Google para bater de frente com o então iPhone OS.


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A ideia do Android é ser um sistema "aberto", mas mais uma vez me pergunto: O que é um sistema aberto?


Eu não pude usar o Android completo pela máquina virtual. O Android Market só é disponível para as fabricantes que assinaram contrato com o Google. Como solução, a máquina virtual do Android já vem com uma AppStore "Alternativa". Nem todos os apps estão disponíveis nessa AppStore (quando falo "nem todos os apps", quero dizer "quase nenhum app").


Outra dificuldade que encontrei foi o port que usei.


Na máquina virtual, usei o "Android x86", que é uma adaptação do Android para rodar em PCs comuns (os já mortos "smartbooks"). O Android 1.6 roda perfeitamente, mas o 2.2 ainda está muito instável. Tive que usar o Android 1.6, mas usei o Android 2.2 só pra ver as diferenças.


Na hora de usar mesmo o Android, senti que ele é um sistema "solto", sem controle. É quase como o Linux, no mundo dos computadores. Você pode fazer tudo, mas você não consegue fazer nada.


Claro que, para aquele Hard User, dá pra fazer tudo e mais um pouco, mas nem 1% dos usuários de smartphones são Hard Users.


A única coisa do Android que me agradou (e muito) foi o sistema de notificações.


Ao invés de somente aparecer na tela uma vez, as notificações ficam "armazenadas" na barra superior do dispositivo. Você arrasta o dedo para baixo (como o SBSettings, para iPhones com jailbreak) e todas as notificações, mensagens de erro, status do telefone, etc aparecem ali. É algo que precisa ser implementado no iOS.


Em resumo, o Android é um sistema parcialmente aberto, para onde as pessoas que se sentem incomodadas com as restrições do iOS podem fugir. Mas ele não é um sistema totalmente aberto, ainda tem algumas restrições que podem até ser contornadas com soluções não oficiais.


Chrome OS


O Chrome OS voltou aos holofotes depois que o Google resolveu lançar um notebook que vem com o sistema: O Cr-48.


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O Cr-48 não pode ser usado por meros mortais como nós, mas temos soluções para isso. Vários builds não oficiais do Chrome OS foram disponibilizados pela internet. Usei o build do Hexxer, também por meio de máquina virtual.


Só há um modo de fazer o Chrome decolar: o preço dos notebooks que vierem com o sistema. Ninguém vai querer pagar caro por um browser. Muito menos por um notebook que precisa de uma rede WiFi para funcionar. Melhor que rodar o Chrome num notebook é rodar o Android. O Android funciona perfeitamente em notebooks (ainda mais agora, com a versão 2.3, que traz compatibilidade com mais resoluções de tela), e não é somente um browser, ou seja, funciona sem depender de uma conexão com internet.


Para os que estão com vontade de usar o Chrome OS, já deixo o meu recado: Não existe diferença entre o navegador Chrome e o Chrome OS. O Google não nos deu uma alternativa muito boa para as nossas vidas.

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