quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Qual Mac comprar?

Um dos grandes trunfos do Mac OS X é que ele roda numa quantidade bem limitada de dispositivos (exatamente 5, sem contar com as modificações). Isso agiliza muito a compra do computador. Mas se você vai comprar um Mac e ainda tem dúvidas sobre qual modelo comprar, aqui vai o meu guia:

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quer deixar seu Mac mais rápido? Desinstale o Flash.

O Flash é o vilão da bateria e da performance do seu Mac. No meu caso, com somente 2GB de RAM, era quase impossível usar o Safari junto com outros aplicativos. O MacBook começava a esquentar, travar, a ventoinha girando em velocidade máxima...


Até que eu encontrei essa dica no Cult of Mac. Simplesmente, desinstalei o Flash Player. E ele, até agora, não me fez falta, já que estou usando uma extensão chamada FlashToHTML5 (já comentei aqui há algum tempo), que troca o player nativo de vídeos em flash por uma versão em HTML5.


Para desinstalar o Flash, você deverá baixar este arquivo, fechar todos os navegadores de internet abertos, e rodar o programa contido no arquivo. Em poucos segundos, o Flash não existirá mais no seu computador, a não ser que você use o Google Chrome. Neste caso, você deverá acessar a página chrome://plugins/ e desinstalar o flash clicando em "desativar" (ou "disable", na versão em inglês).


No meu caso, estou usando o safari todo o tempo, e abro o chrome quando precisar acessar alguma página com conteúdo em flash (o que nunca aconteceu).

Jailbreak ou não? Eis a questão!

Tudo começou quando a Apple lançou o primeiro iPhone. A falta de apps de terceiros era uma das grandes críticas feitas ao recém lançado smartphone. Foi aí que entrou a comunidade hacker, que conseguiu acesso às partes mais íntimas do SO e, com isso, conseguiu instalar apps desenvolvidos fora da Apple.

O jailbreak fez os desenvolvedores pularem de alegria. Para eles, a única opção dada pela Apple foram os WebApps, uma solução limitadíssima para a falta de apps de terceiros. E, enquanto a Apple tentava empurrar os WebApps com a barriga, vários desenvolvedores foram passando para o "lado negro da força". A distribuição dos apps nos aparelhos com jailbreak era feita de uma forma nunca antes vista, através de repositórios ("lojas" que agregavam vários aplicativos). A Apple teria que encontrar uma forma de combater aquela "chaga" que ameaçava a experiência de usuário e a estabilidade do sistema.

Foi aí que, junto com o iPhone OS 2, nasceu a AppStore. Utilizando um sistema similar ao que o jailbreak já usava, porém com um único "repositório" controlado pela Apple. Os desenvolvedores ainda ganhariam 70% do lucro gerado com os seus apps. Mas nem todo mundo estava satisfeito.

A comunidade hacker passou a fazer duras críticas em relação às restrições que a Apple impunha aos desenvolvedores que quisessem publicar apps na sua loja. Mais uma vez, o jailbreak foi apresentado como solução, desta vez com aplicativos que prometiam fazer o que a Apple não deixava os usuários fazerem. Multitarefa, temas customizados, tethering, download de vídeos do youtube e até emuladores de videogames antigos estavam na lista de qualquer pessoa que fosse argumentar a favor do jailbreak.

A partir daí, a Apple começou uma briga de cão e gato para acabar com o jailbreak. Cada update de firmware do iPhone OS trazia consigo uma nova barreira contra o jailbreak, que era sempre quebrada pelos hackers em algum tempo (podia durar horas ou meses). Com isso, cada vez mais usuários passaram a desistir do jailbreak para poder atualizar o sistema sem transtornos e na mesma hora que a Apple os disponibilizasse.

E a Apple continua "caçando" o jailbreak até hoje, mas, ao mesmo tempo que ela procura bloquear o jailbreak, ela tenta diminuir os motivos pelos quais os usuários pudessem fazê-lo. A multitarefa foi adicionada a todos os dispositivos, os iPhones já podem fazer tethering de dados e nós podemos mudar a imagem de fundo dos nossos dispositivos (já é um avanço, antigamente só podíamos usar o plano de fundo preto). A popularidade do jailbreak está caindo rapidamente, enquanto os usuários passam a usufruir de um sistema limpo e sem modificações.

Hoje em dia, não vejo motivo para que eu faça o jailbreak. E, a não ser que você dependa de algum tweak que libera alguma função do dispositivo (até alguns meses atrás, eu usava um cabo de TV genérico, que só funcionava com o jailbreak, por exemplo), também não vejo motivo para que você faça o jailbreak.

Obs: Infelizmente, grande parte dos usuários que conheço e usam o jailbreak, o fazem para instalar apps pirateados. Se você é um desses, sugiro que pense no programador (ou na equipe) que perdeu horas para escrever o app que você usa. Deixe de ser pão-duro e pare de economizar um ou dois dólares por app.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Deixando uma marquinha no universo.

Deixar uma marquinha no universo. Essa foi a meta dele durante os seus 55 anos de vida. Agora, ele não está mais entre nós.

Certa vez, numa livraria, vi o livro "A Cabeça de Steve Jobs" de Leander Kahney. Até então, procurava ignorar a Apple e tudo relacionado a ela. Já tinha visto iPods e iPhones antes, mas achava que eles não eram superiores a nenhum outro produto. Eu nunca fui um "hater", mas sempre vi a Apple como mais uma empresa no meio de muitas.

Decidi comprar o livro. Primeiramente, porque queria ler algo relacionado a tecnologia, e também queria experimentar algo novo. Ainda na página 62 (podem conferir, fala sobre experiência de usuário) decidi comprar o meu primeiro produto da Apple. Comprei um iPod touch de 2ª geração (usado, quem me vendeu foi o Hugo Almeida, que escreve comigo o TBB), e fiquei realmente satisfeito com ele. Logo após o iPod, veio o MacBook e o iPod touch de 4ª geração no ano passado. De "quase hater" passei a fanboy. Não da Apple, mas de Steve Jobs. Desde que li "A Cabeça de Steve Jobs", não perco uma Stevenote. Assisto todos os filmes da Pixar, tenho o MacBook como o meu computador principal, além de sempre defender o sistema "fechado" em conversas de amigos.

Agora, sem Steve Jobs, alguém tem que dar continuidade ao trabalho dele. Vocês podem estar pensando em Tim Cook, mas não é diretamente sobre a Apple que eu estou falando agora. Falo sobre o maior legado de Steve Jobs: A sua forma de pensar. Vocês, que, como eu, admiram as mudanças que Steve Jobs provocou, têm o dever de perpetuar a filosofia de Steve Jobs. Dessa forma, ele estará sempre vivo em cada novidade no mundo da tecnologia, dos filmes ou da música.

Você quer passar o resto da vida vendendo água açucarada ou quer uma chance de mudar o mundo?

[Atualização]

O Leander Kahney, autor do livro "A Cabeça de Steve Jobs" possui um blog, o Cult of Mac, o qual acompanho desde que comecei a ler o livro. Se você entende inglês, vale a pena dar uma olhada.

domingo, 28 de agosto de 2011

Você quer passar o resto da vida vendendo água açucarada ou quer uma chance de mudar o mundo?

Steve Jobs não é mais o CEO da Apple.


Todos nós  sabíamos  que esse dia iria chegar. Uns pensam que ele foi tarde demais (problemas de saúde não são tão recentes no titio), mas todos nós ficamos surpresos com o anúncio da última quarta-feira (os trending topics comprovam isso). Talvez pela notícia em si, talvez pela data do anúncio, bem próxima ao próximo lançamento da Apple. A comoção com a saída de Steve Jobs do cargo de CEO da Apple nos comoveu fortemente.

Grande parte da minha admiração (se não toda)  pela Apple vinha de seu CEO e do modo como ele administra as empresas que preside. Agora, com o Tim Cook, e apesar de ele jurar o contrário, a Apple não será mais a mesma. Talvez até melhore, mas nunca mais veremos a grande inovação que vimos na última década.

A Apple, como conhecemos, foi embora com o seu CEO.



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

[Review+Sorteio] StreamToMe

Há 1 ano, eu notei que assistir filmes no iPod touch era complicado e demorado. Antes de assistir o filme, eu tinha que baixá-lo (ou 'ripar' um DVD), convertê-lo para um formato amigável, inseri-lo na biblioteca do iTunes e sincronizar o iPod. Todo o processo levava uns 40 minutos, no mínimo.
Foi aí que eu pesquisei e descobri o StreamToMe, que pode transmitir os vídeos diretamente do Mac (ou PC) para qualquer dispositivo iOS sem a necessidade de conversão. O que durava 40 minutos passou a durar 10. No máximo.
Para usar o StreamToMe, é necessário ter o ServeToMe (gratuito) instalado no computador. O ServeToMe é silencioso (é somente um pequeno ícone na barra superior do Mac), e só é necessário configurar a pasta principal do programa e a qualidade dos vídeos (ele suporta até 720p).
Os vídeos rodam muito bem, sem engasgar, mesmo em 720p. O meu iPod está um ano sem receber nenhum vídeo pelo iTunes.

StreamToMe (US$ 2,99)

Sorteio
O Matt Gallagher, desenvolvedor do StreamToMe enviou ao TBB dois promocodes do StreamToMe para iOS.
Vou sortear um deles pelo Twitter e outro pelo blog.
Quem quiser concorrer pelo blog deverá preencher esse formulário do Google Docs:



Pelo twitter, o sorteio será feito pelo serviço Sorteie.me. É só retwittar a mensagem (sem aspas):

" Quero uma cópia do StreamToMe, sorteada pelo @TouchBlogBR http://kingo.to/L32 "

O resultado sai no dia 7/8/2011 às 16:00
Quem twittar ou se inscrever até a hora do sorteio estará participando;
Não será permitida a participação de uma mesma pessoa mais de uma vez;
O TBB se reserva o direito de mudar a data e a hora do sorteio com aviso prévio pelo Twitter.

terça-feira, 26 de julho de 2011

OS X Lion: Primeiras Impressões

Apesar de ter tentado, não pude ser um early adopter do OS X Lion. Só o instalei três dias após o lançamento. Mas, mesmo atrasadas, aqui vão as minhas primeiras impressões do novo sistema operacional da Apple.

  • Atualização pela Mac AppStore

Já falei aqui que a Mac AppStore é o começo do fim de uma revolução. Pois bem. Para a Apple, a revolução já terminou. A partir de agora todo o software desenvolvido pela Apple vai ser disponibilizado somente pela Mac AppStore. Como eu já disse antes, os preços caem drasticamente, mas os lucros aumentam. É benefício para todos os lados.

  • Gestos multitoque

Sempre usei muito os gestos multitoque que já estavam presentes no Snow Leopard. Mas agora eles estão muito mais intuitivos. Todos os gestos presentes no Lion têm algum motivo para ser daquele jeito. Para ativar o Mission Control, por exemplo, você deve "empurrar" a tela com três dedos. É como se o gesto descrito pela Apple como "três dedos para cima" fosse, na verdade, "três dedos para frente".

O gesto que mais demorei para me adaptar foi o do Launchpad. Você deve fechar a mão com os dedos no trackpad, como se você estivesse "comprimindo" o conteúdo da tela.

  • Launchpad e Mission Control

O Launchpad me livrou do dock gigantesco que tomava conta da parte inferior da tela do meu Mac no Snow Leopard, enquanto o Misson Control ampliou a facilidade que o Exposé me dava (nunca usei o Spaces).

Para mim as duas novas funcionalidades definem o que o OS X Lion é: o iOS com janelas opcionais.

  • Novo Mail

O novo Mail tem como principal novidade o design puxado do iPad. Com os e-mails aparecendo na esquerda da tela, aproveita-se melhor o espaço e foca-se mais no conteúdo da mensagem que está sendo lida. A visualização de conversas também ajuda muito, já que agora não tenho que ficar procurando mensagem por mensagem para ver o que tinha sido falado antes.

  • Resume, AutoSave e Versions

Não tive tempo para testar essas funcionalidades, mas elas prometem ajudar muito tanto aqueles que esquecem de salvar documentos quanto aqueles que os salvam com muita frequência.

  • AirDrop

Não é realmente o fim do pendrive como o Steve Jobs falou, mas lá se foi a sua principal utilidade. Trocar arquivos entre computadores se tornou uma tarefa fácil, finalmente.

 

O Lion é realmente um "iOS para desktop". As facilidades que o usuário tem no sistema móvel estão, agora, no desktop. Além disso, sistemas de arquivos, antes essenciais em qualquer sistema operacionais, estão desaparecendo aos poucos. Prova disso é o Finder no Lion. Nele, você pode ignorar as pastas e ver todos os seus arquivos de cada tipo (todas as fotos, todas as músicas, etc).

É mais um passo (talvez o último) da evolução felina.