Há duas grandes duvidas sobre o iPad de segunda geração. A primeira é sobre Retina Display.
Muita gente está dizendo que não é possível colocar tantos pixels para um dispositivo móvel gerenciar. Eu digo que sim, e possível.
Atualmente, o iPad tem, aproximadamente, 730 mil pixels para gerenciar com um processador de 1GHz e 512 MB de RAM. Com o Retina display, ele teria 4.6 milhões de pixels para gerenciar. Atualmente, o novo MacBook Air tem um processador dual core de 1.4 GHz e pode ser ligado ao Cinema Display de 27 polegadas (que tem a mesma quantidade de pixels do suposto iPad Retina), ou seja, para rodar numa resolução maior, o iPad não precisa ter um hardware muito melhor. O problema fica no custo de fabricação. Pegando os dados do iSuppli, descobri que o custo da tela do iPhone não-Retina é de US$19,25, enquanto a tela Retina do iPhone 4 custa US$28,50. Usando a mesma proporção para o iPad, a tela Retina de 10 polegadas custaria US$140,65, contra US$95,00 da tela atual. Talvez até aumentem a resolução do iPad, mas a tela Retina não é muito plausível.
A segunda dúvida diz respeito à câmera.
É meio estranho sair por aí tirando fotos com um troção de 10 polegadas, mas quando falamos em uma câmera frontal, as coisas parecem mais normais. Dá pra usá-la para o FaceTime, como já usamos no iPhone. Mas o FaceTime precisa de uma câmera traseira.
A solução que achei mais coerente com a política da Apple foi a inclusão de uma câmera traseira sem a inclusão de um app para bater fotos. Sem o app, as pessoas percebem que aquela câmera está ali, mas não serve para bater fotos. Ou até fazer como o iPod touch, tem câmera traseira, mas fingem que não tem.
Até o dia que a Apple anunciar oficialmente um novo iPad, nada é confirmado. Até lá a única coisa que podemos fazer é discutir sobre o assunto.
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