domingo, 9 de janeiro de 2011

4 anos de iPhone

"Não. A Apple nunca lançará um celular. Não é a cara dela. Se um telefone for lançado pela Apple, terá preços exorbitantes. Pra concorrer com a RIM (BlackBerry) vai ter que ralar muito. Se o Steve Jobs disse que esse ano será um ano excitante para novos produtos, pode ser que ele tenha um novo iPod em mente. Ou até um Mac touchscreen. Telefone, não." (Comentário que ouvi de um amigo semanas antes do lançamento do iPhone)

"Imagina se isso fará algum sucesso. Um telefone touchscreen que tem um browser embutido? Prefiro usar meu notebook." (comentário que ouvi de outro amigo dias depois do lançamento do iPhone)

Chegam os rumores, chegam os produtos. Com o iPhone não foi diferente. Todo mundo falava sobre um "Apple Phone" que seria lançado no início de 2007. Ninguém sabia ao certo do que se trataria (muita gente sequer acreditava na possibilidade da Apple lançar um celular).

Quatro anos se passaram, e o iPhone já está na sua quarta versão. E ainda tem gente que não quer acreditar no sucesso dele. O mundo girou 1461 vezes e nós ainda olhamos para o iPhone como um dispositivo revolucionário. Ele dita tendências. Se todo mundo quer um sistema operacional móvel é porque o iPhone o introduziu no mercado. Se todo mundo quer apps, é porque a Apple tem a App Store. Tudo vem do iPhone.

E o iPhone é o sucesso que é porque alguém fez dele um sucesso. Esse alguém não é o Steve Jobs, não é o John Ive, nem o Phil Schiller. Nós somos os responsáveis pelo sucesso do iPhone. Nós o compramos, o usamos até não poder mais e nós convencemos outras pessoas a comprar um telefone caro só para ter uma experiência de usuário melhor. Apesar do Steve Jobs negar, nós escolhemos como o próximo iPhone vai ser. Que venha o iPhone CDMA.

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